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Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 21(2): e20200980, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1249076

ABSTRACT

Abstract: Anthropogenic environmental changes are the main cause of species extinction during the Holocene. Species have been exposed to major source of threats, such as habitat loss and fragmentation, pollution, introduced species, and harvesting, many of which are derived from specific anthropogenic activities, such as urbanization, agriculture, and damming (i.e. fine-scale threats). However, the importance of these threats on the species conservation status in a given region depends on the type of impacts they are exposed to and the susceptibility of species to these impacts. In this study, we used a database of threatened Brazilian freshwater fish species to test whether the major source of threats and the specific anthropogenic impacts to species vary across hydrographic regions and taxonomic groups. Our results showed that habitat loss is a ubiquitous major threat jeopardizing the conservation status of the Brazilian fish species. However, different fine-scale threats mediate this process across hydrographic regions and taxonomic groups. The combination of impacts from agriculture, deforestation, and urbanization affects most of the threatened species in the basins of the Northeast, South, and Southeast, including the species of the most threatened order, the Cyprinodontiformes. Damming is the main human activity affecting threatened species of Siluriformes, Characiformes, Gymnotiformes, and Cichliformes, especially in northern basins (Amazon and Tocantins-Araguaia). Therefore, we found that specific fine-scale threats influencing threatened species vary across hydrographic regions and taxonomic groups, probably due to geographic variability in the incidence of human activities and differential niche requirements and vulnerability of species to these activities.


Resumo: Alterações ambientais antropogênicas são a principal causa de extinção das espécies no Holoceno. As espécies têm sido expostas à diferentes fontes de ameaças principais, tais como a perda e fragmentação de habitat, poluição, introdução de espécies e coleta de organismos, muitas das quais são decorrentes de atividades antropogênicas específicas, tais como urbanização, agricultura e represamento (i.e. ameaças de escala fina). Entretanto, a importância dessas ameaças no estado de conservação das espécies em uma dada região depende do tipo de ameaça que as espécies são expostas e da susceptibilidade das espécies a esses impactos. Neste estudo, utilizamos a base de dados de espécies de peixes dulcícolas do Brasil ameaçadas de extinção para testar se as principais ameaças e os impactos específicos às espécies variam entre as regiões hidrográficas e grupos taxonômicos. Nossos resultados mostraram que a perda de habitat é uma ameaça principal ubíqua, prejudicando o estado de conservação das espécies de peixes do Brasil. Entretanto, diferentes ameaças de escala mais fina mediam este processo entre a regiões hidrográficas e grupos taxonômicos. A combinação de impactos provenientes da agricultura, desmatamento e urbanização afeta a maior parte das espécies ameaçadas nas bacias do Nordeste, Sul e Sudeste, incluindo as espécies da ordem mais ameaçada, os Cyprinodontiformes. O represamento dos rios é a principal atividade humana afetando as espécies ameaçadas de Siluriformes, Characiformes, Gymnotiformes e Cichliformes, especialmente nas bacias do norte (Amazônica e Tocantins-Araguaia). Portanto, as ameaças em escala fina que afetam as espécies ameaçadas variam entre as regiões hidrográficas e grupos taxonômicos, provavelmente devido à variabilidade geográfica na incidência das atividades de impacto humano e em função das diferenças nos requerimentos de nicho e vulnerabilidade das espécies a essas atividades.

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